terça-feira, 26 de outubro de 2010

Pé-de-meia ou bolsa para chegar a melhores universidades

Um ano em Harvard ou Cambridge custa 85 000 reais. É preciso planejar graduação no exterior a longo prazo ou recorrer a bolsa e crédito estudantil
Estudar nas melhores universidades do mundo pode ser um plano custoso. Na norte-americana Harvard, melhor instituição de nível superior do mundo de acordo com ranking da publicação Times Higher Education, ou na britânica Cambridge, a 6ª da lista, o ano letivo não sai por menos de 85 000 reais - incluídas despesas acadêmicas, taxas e custo de moradia.
O valor é alto se comparado às instituições particulares brasileiras e requer um investimento que não está ao alcance de todos. A menos que o candidato seja um felizardo herdeiro de milionários, só há três caminhos para realizar o sonho: planejar a graduação com muita antecedência, recorrer a empréstimos (no Brasil ou no exterior) ou contar com a ajuda de bolsas de estudo.
Quando os especialistas falam em "planejar com muito antecedência", estão mesmo falando sério. Myrian Lund, professora de finanças da Fundação Getúlio Vargas, recomenda que as famílias de classe média comecem a poupar com até uma década e meia de antecedência.
Assim, durante quinze anos, poderão economizar mensalmente 500 dólares (cerca de 840 reais) - uma opção é mandar esse montante para um fundo de renda fixa, como o CDB. Se o planejamento for feito em dez anos, deve-se separar 1 100 dólares (1 850 reais ), e se os interessados só dispuserem de cinco anos, terão de economizar 2.500 dólares ao mês (4 200 reais). "Para pagar todas as despesas, a família precisa dispor de muito dinheiro", resume Gustavo Ioschpe, economista, especialista em educação e colunista de VEJA.
Dada a dificuldade, Ioschpe aponta as alternativas. "Nos Estados Unidos, o crédito estudantil é facilitado e mesmo no Brasil é possível contrair um empréstimo bancário para bancar as despesas com o estudo no exterior", diz. "Deve-se levar em conta que o estudante terá o retorno desse investimento. Ele sai de um centro de excelência como Yale ou Oxford com a garantia de um bom salário."
Bolsas de estudo 
Outra boa notícia aos pretendentes é que, nas universidades americanas, por exemplo, as anualidades raramente são pagas integralmente. Em Harvard, 60% dos estudantes recebem algum tipo de ajuda financeira. É regra na universidade que nenhum aluno deixe de ingressar na instituição por falta de dinheiro. O mesmo vale para Yale e demais universidades de ponta do país.
Simon do Vale Nascimento, de 23 anos, recém-graduado na Universidade de Chicago, aproveitou a oportunidade de estudar sem nenhum custo na 12ª melhor instituição do mundo, segundo o ranking da Times Higher Education. Antes mesmo de ser admitido pela instituição, contou com apoio financeiro: ele foi um dos participantes do Opportunity Grants, do Education USA, órgão oficial do departamento de estado dos Estados Unidos que auxilia estudantes estrangeiros a encontrar uma vaga nas universidades locais.
Pelo programa, Nascimento teve todas as despesas com exames e inscrições – que podem variar entre 2 000 e 4 000 dólares – custeadas pelo governo do país.
Na Grã-Bretanha, a situação é um pouco diferente. Conseguir ajuda financeira para ingressar em Cambridge ou Oxford, por exemplo, pode ser complicado. "Em geral, a ajuda de custo oferecida pelas instituições são destinadas a alunos da pós-graduação, que possuem cursos mais curtos, de apenas um ano de duração", afirma Rodrigo Gaspar, gerente de marketing e comunicação do British Council.
Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/pe-de-meia-ou-bolsa-para-chegar-a-melhores-universidades

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Nem açúcar, nem afeto. Queremos amor.

Hoje, a caminho da redação da VOCÊ S/A, ouvia Chico Buarque quando, de repente, um verso fez muito sentindo: “com açúcar, com afeto, fiz seu doce predileto. Pra você parar em casa”.  Em outra palavras: não adianta a empresa dar um salário alto (açúcar) e vários benefícios (afeto), muito menos dar o doce predileto (a liberdade que tanto nós Ys queremos), precisamos amar aquilo que fazemos e onde estamos. Nas entrelinhas da música, o eu feminino, que é quem canta, deixa claro que está sendo traída mas que mesmo assim abre seus braços pra o marido. Com nossos empregos também é assim. Não adianta a empresa querer nos agradar, iremos sair e encontrar um outro lugar, um novo amor. Ou amamos o emprego ou não.
Se não estivermos apaixonados, pode ter comida, casa, roupa lavada e até doces gostosos, nada disso irá nos prender em lugar algum. Precisamos sentir que, ao entrar pela porta do trabalho, o ar esteja leve. É preciso amor, senão “trairemos” o nosso trabalho.
Mas Ys, precisamos tomar cuidado para não voltar depois “feito criança, pra chorar” o perdão da empresa.  Eles só irão te abrir os braços se realmente sentirem que podem confiar em você. É como em um relacionamento. Se o laço de confiança acaba, não adianta voltar o namoro. Depois de poucos meses o relacionamento termina de novo.
Para quem não conhece a música Com Açúcar, Com Afeto deixo a versão de Fernanda Takai em seu disco dedicado à Nara Leão, para quem o Chico Buarque escreveu a música.
Fonte:
http://vocesa.abril.com.br/blog/estagiario-y/2010/10/19/nem-acucar-nem-afeto-queremos-amor/

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Saia da zona de conforto

por Eduardo Ferraz*
Se perguntassem hoje como é seu desempenho na empresa em que trabalha, qual seria a resposta? Você faz a diferença ou prefere apenas fazer o mínimo exigido? Seus resultados estão frequentemente acima da média, ou somente “dão para o gasto”? Na hora de decidir, tem coragem para ousar, ou prefere apostar no de sempre e fazer o possível? Você se contrataria para um cargo acima do atual?
O ganhador do prêmio Nobel de Economia de 2002, Daniel Kahnneman, desenvolveu sua tese, baseado em 30 anos de estudos, sobre a irracionalidade nas decisões de consumo e investimento. Nomeada como “Prospect Theory”, a pesquisa revelou que as falhas e as distorções em nossos processos decisórios são regras, e não exceções como se pensa, e mostrou também que a maioria dos indivíduos costuma ficar satisfeita com avaliações superficiais.
Uma das distorções mais evidentes nessas avaliações é o exagero ao se tratar do próprio talento. Na média, as pessoas crêem serem mais honestas, capazes, inteligentes e justas do que as outras. Dão a elas mesmas maior responsabilidade por seus sucessos e menor por seus fracassos. As ilusões as levam a verem o mundo não como é, mas como gostariam que fosse, reforçando a tendência de se acomodarem cada vez mais
A explicação analisada por Kahneman é que isso acontece porque temos dois sistemas de pensamento:
• Sistema 1: quando estamos nesse modo de ação, as decisões que fazemos são rápidas, sem esforço e potencializadas por emoções. São determinadas pelo hábito. Ao fazermos escolhas baseadas nesse sistema tomamos decisões precipitadas e muitas vezes ruins.
• Sistema 2: aqui os pensamentos são baseados no raciocínio. É consciente, deliberado, analítico, lógico, racional. É mais lento, exige esforço, mas pode ser controlado. Este sistema dá mais trabalho, mas é muito mais seguro, principalmente em situações de risco.

Ao ficarmos no sistema 1, preferimos nos enganar e optamos por manter um trabalho igual ao dos outros que, consequentemente, gera resultados parecidos. Acreditamos em nossas mentes, no quão competentes elas nos fazem crer que somos, e não assumimos nossas responsabilidades naquilo que está dando errado. Sair da zona de conforto, onde os resultados são previsíveis, requer planejamento, dedicação e esforços mais intensos do que a média das empresas e das pessoas faz. Resumindo: mais tempo, coragem, honestidade consigo mesmo e muito mais trabalho.
Lembre-se: na maioria dos casos, ser bem sucedido é fazer mais e melhor, de forma consistente, e por um longo período. Tudo tem seu preço, e o do sucesso é bastante alto.Como diz o ditado popular, “a vida costuma ser dura para quem é mole!”. Ou seja, saia da zona de conforto, use mais seu sistema 2, e tenha uma boa (que será também longa) viagem em direção ao sucesso!
*Eduardo Ferraz é consultor em Gestão de Pessoas e especialista em treinamentos e consultoria In Company, com aplicações práticas de Neurociência

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Vagas em Aberto

- Coordenador de Tributos
Atividades: Irá vender a área de tributária em Joinville e região e executar as rotinas pertinentes da área.
Experiência: 5 anos como coordenador tributário
Conhecimentos: Planejamento Tributário, Impostos diretos (IR, CSLL), indiretos (ICMS, IPI, PIS, COFINS), Experiência em revisão tributária e obrigações acessórias
Formação: Ciências Contábeis, economia ou administração (formado)
Benefícios: Assistência médica, celular, quilometro rodado, convênio em farmácia, Auxílio Alimentação.

- Gerente de Produção (Vaga para Recife)
Atividades: Desenvolvimento de técnicas de produção que visem a redução dos custos operacionais;
Gestão de planejamento, programação e controle do processo produtivo
Experiência: 5 anos em gerenciamento de fábrica
Conhecimentos: No processo de corte, costura, embalagem e expedição de peças
Formação: Superior em Administração ou Engenharia de Produção
Benefícios: Assistência médica, auxilio alimentação, vale transporte.

- Recepcionista
Atividades:
Atendimento a recepção, compras de materiais de expediente, controle de materiais, impressão de relatórios
Experiência: não se aplica
Conhecimentos: Informática
Formação: Ensino Médio Completo
Benefícios: Assistência médica, convênio em farmácia, auxilio alimentação, vale transporte.

Interessados favor enviar currículo para: andrea@adviserbr.com.br ou talentos@adviserbr.com.br