quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Viver ou juntar dinheiro?

Há determinadas mensagens que, de tão interessantes, não precisam nem sequer de comentários. Como esta, que recebi certa vez.  
Abre aspas. Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30 mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais. E assim por diante. Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei. Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis. Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na conta bancária. É claro que não tenho esse dinheiro. Mas, se tivesse, sabe o que esse dinheiro me permitiria fazer? Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro com prazer e por prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida. Fecha aspas.
(Emprego de A a Z, Max Gehringer)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Fala, gerente!

Pesquisa exclusiva mostra que a comunicação nas empresas vai mal. O gestor, atarefado e pressionado, não passa o recado adiante. Como se comunicar bem?
Renata Avediani (undefined)  11/05/2009
Muitos anos antes do surgimento de celulares e smartphones, telefone sem fio era apenas o nome de uma brincadeira infantil. Lembra dela? A graça desse joguinho popular consiste em ver como uma mensagem chega totalmente modificada ao último ouvinte depois de ser sussurrada nos ouvidos das pessoas numa longa fila. Apesar de toda a tecnologia disponível — e-mail, mensagem instantânea, videoconferência e os já citados aparelhos móveis —, a comunicação entre os funcionários nas empresas continua mais parecida com o passatempo das crianças: a mensagem começa de um jeito e termina de outro. Em uma brincadeira infantil um ruído desses é aceitável. Já no ambiente corporativo isso se traduz em conflito, falta de produtividade e maus resultados. Segundo pesquisa realizada pelo Grupo DMRH, consultoria de recursos humanos de São Paulo, com exclusividade para você s/a, 47,9% dos profissionais brasileiros estão insatisfeitos com a qualidade da comunicação no trabalho. As pessoas não entendem o que fazer para ser promovidas nem para cumprir suas tarefas direito.
Você se comunica bem? Faça o teste e descubra
A pesquisa, realizada com mais de 1 300 analistas, coordenadores, supervisores, gerentes e diretores de diversas empresas do país, mostra que o problema de comunicação se multiplica conforme desce na hierarquia corporativa: começa como uma marolinha na diretoria e se torna um tsunami quando chega ao analista. Veja o que ocorre com a estratégia da empresa. Cerca de 60% de todos os profissionais entrevistados não entendem quais são suas metas. “Este foi o ponto mais surpreendente do relatório, principalmente porque os cargos mais altos têm ciência desta informação”, diz Martha Magalhães, consultora de RH da DMRH e coordenadora da pesquisa. Cinco de cada dez entrevistados reclamam da falta de clareza dos executivos de suas empresas — principalmente do presidente e dos diretores, pois são eles que detêm as diretrizes do jogo. “Se a empresa tem um presidente que não se comunica bem o risco de haver problemas é grande. A questão começa lá em cima, no alto escalão”, diz a professora doutora Leny Kyrillos, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, que assessora executivos interessados em melhorar seu discurso.
No dia-a-dia, revela a pesquisa, a informação se perde quando passa pelo gerente. “O gerente está na fronteira entre a alta direção e os escalões mais baixos e cabe a ele interpretar e repassar as informações estratégicas”, diz Martha. As empresas sabem que o problema existe e tentam contorná-lo. Entre as 150 melhores companhias do Guia VOCÊ S/A-EXAME – As Melhores Empresas para Você Trabalhar de 2008, uma parceria da Editora Abril com a Fundação Instituto de Administração, de São Paulo, 97% das organizações disseminam suas estratégias por meio dos líderes. Portanto, é muito importante que eles falem bem — caso contrário, todos terão problema. Na Volvo, primeira colocada no ranking do ano passado, desde 2007 gerentes e coordenadores participam de workshops. “As informações chegam aos funcionários por meio dos gestores e para isso eles precisam se comunicar eficientemente”, diz Solange Fusco, gerente de comunicação corporativa da Volvo, que tem sede em Curitiba, no Paraná.
Fonte:
http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/fala-gerente-484458.shtml

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Quem tem bagagem vai mais longe na carreira

Quem viaja sabe o quanto a bagagem é importante. Mais do que tudo, ela deve ser compatível com o destino. Na vida profissional é a mesma coisa. Ou seja, é preciso montar a “bagagem” conforme o objetivo, conforme o alvo que se pretende atingir. A seguir, confira um passo-a-passo básico para montar a sua:
Escolha um destino - Todos nós temos uma aptidão, uma característica que nos fará atuar melhor em determinada área. Liste seus pontos fortes e fracos, pense bem sobre eles e tente descobrir como pode tirar proveito disso. Você descobrirá facilmente sua vocação. Na dúvida, procure um orientador vocacional ou converse francamente com amigos e parentes.
Estude sempre – Estudar é a base, o cimento de sua carreira. Não significa ficar eternamente grudado nos bancos escolares. Mas sim manter sempre viva a chama da curiosidade. Assim, leia, pesquise, se informe sempre sobre sua área de atuação e sobre temas afins.
Desenvolva habilidades – Aprender informática e a falar outras línguas é o mínimo que se pode fazer. Vá além. Ter aulas de teatro pode ser ótimo para quem lida com o público. Da mesma forma, fazer um curso de oratória também ajuda. Prestar atenção em novas tendências, oportunidades e serviços também pode garantir uma guinada em sua carreira. Foi assim com os primeiros que apostaram suas fichas na internet, nos telefones celulares e por aí afora.
Crie uma rede social – Muita gente já ouviu falar em networking, que pode ser traduzido como uma rede de contatos profissionais. Pois é, quanto maior e melhor for sua rede de contatos melhor sua chance de arrumar uma colocação no mercado ou mesmo trocar de emprego. Pesquisas mostram que quase 70% das pessoas acham emprego por meio do networking. No fim, o QI, ou “Quem Indica”, acaba pesando e muito na balança. Para construir sua rede, a melhor dica é estar sempre circulando, participando de eventos que têm conexão com seu mundo profissional e que lhe possam abrir novas portas.
Atualize seu currículo – É muito importante manter o currículo sempre atualizado. Os especialistas sugerem uma revisão a cada seis meses. Isso não quer dizer que você precisa montar um calhamaço com informações a seu respeito. Seja sucinto e econômico nas palavras. Uma folha basta, na maioria dos casos.
Comunique-se - Feita a lição de casa, você precisa aprender a se destacar em meio a tanta concorrência e a tantas mudanças no mercado de trabalho. “O mercado exige cada vez mais pessoas que saibam se comunicar. É preciso saber descobrir o próprio potencial, como desenvolvê-lo e, mais importante, como expor os seus pontos fortes, de forma clara e estruturada”, diz José Floro Barros, diretor da Floro Gerenciamento de Carreiras.
Para Laila Vanetti, diretora da Scritta – Cursos em Linguagem, falta aos profissionais saberem argumentar. “Argumentar significa dar brilho às idéias, e isso ainda falta a muitos profissionais. Há bons profissionais, há boas idéias, mas é preciso saber sair da superfície e mostrar a sua essência”, afirma Laila. “É preciso aprender a fazer as idéias brilharem”, completa.
Pensar na maneira de expor suas idéias e argumentos é essencial. Muitos profissionais aprendem a se comunicar em inglês, espanhol e outras línguas, mas muita gente se prejudica mesmo é na hora do português. “O português é um pressuposto básico, porém, a realidade é que os profissionais se desenvolvem muito bem em suas áreas específicas, mas carregam profundas lacunas com o que diz respeito à linguagem”, diz Laila.
Para ela, o mais grave é não ter a percepção de que cada situação merece um posicionamento específico. “O bom profissional deve saber dirigir-se à diretoria de forma adequada, mas também precisa conseguir se fazer entender pelo chão da fábrica, de forma clara e eficiente. É preciso ser poliglota em nossa própria língua, respondendo de forma adequada a cada situação”, defende Laila, que dá uma dica: “Invista no hábito de uma leitura pró-ativa. Ler garante treinamento de vocabulário, memória visual para ortografia, e capacidade de interpretação de textos”.
Para Floro, os profissionais não podem ser meros executores. “Para obter reconhecimento na empresa, é preciso saber mostrar suas qualidades, suas ações. É preciso saber ler o ambiente, entregar sempre mais do que é solicitado, mostrar mais competências do que aquele cargo exige, para poder chegar a um nível superior”, explica.
Aderbal Gonçalves

Caso Neymar traz lições ao mundo corporativo

O episódio da saída do técnico do Santos, Dorival Jr., após discussões com o jovem e talentoso Neymar, parece apontar para um fato novo nas relações de trabalho: pressionadas pela carência de talentos, empresas, organizações e mesmo os times de futebol parecem dispostos a sacrificar qualquer coisa para preservar profissionais talentosos.
Segundo José Augusto Minarelli, presidente da Lens & Minarelli, empresa especializada em Outplacement, a carência de talentos no Brasil, decorrente de sistemas educacionais precários, está criando o fenômeno da hipervalorização de pessoas talentosas, o que pode representar uma grave ameaça ao trabalho coletivo ou em equipe.
“A saída do técnico do Santos pode representar uma vitória para o jovem talento, mas pode também ter graves implicações para o trabalho dos jogadores enquanto equipe", diz Minarelli.
"O que temos notado também no ambiente organizacional é que muitas empresas, movidas pela carência de pessoas talentosas, terminam por cometer erros similares, que vão se traduzir em desgastes nas relações de trabalho. Nunca é demais lembrar que, tanto no futebol quanto nas empresas, o sucesso é, sempre, resultado de um bom trabalho em equipe. Os talentos, sozinhos, nada conseguem”.
Segundo o consultor, que tem mais de 30 anos de experiência na recolocação de executivos de alto nível, uma parte significativa desses executivos deixou as empresas em função de problemas de relacionamento com equipes.
“A saída de muitos executivos de alto nível decorre também de falhas de relacionamento com pessoas que podem ser consideradas como líderes informais, ou seja, mesmo não tendo cargos de chefia, têm um poder expressivo junto ao grupo em função de carisma, atuarem como líderes de opinião ou reunirem ótimos conhecimentos técnicos", diz.
"De modo geral, podemos dizer que também no mercado empresarial e executivo, problemas de relacionamento com pessoas talentosas terminam por resultar na saída de alguns líderes, o que pode provocar processos de desagregação das equipes”.
Para o presidente da Lens & Minarelli, o time do Santos precisará de muito cuidado nos desdobramentos dessa questão, uma vez que o jovem talento Neymar não discutiu apenas com o técnico, mas com colegas de trabalho.
“Alguns colegas de trabalho podem se sentir tentados a exigir que o jovem talento mostre agora o quanto ele é talentoso sozinho, o que certamente vai comprometer o desempenho da equipe a curtíssimo prazo”, comenta.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A Era dos valores

A relação dos funcionários com as empresas mudou. Não importa mais o que ou quanto você produz, mas quem você é e como trabalha. Nesse novo contrato, o RH precisa se reorganizar e mudar as regras do jogo corporativo
por Tatiana Sendin
Há três anos, os funcionários da fabricante de cosméticos Natura davam claros sinais de que as coisas por lá não iam bem. A companhia estava crescendo e todos estavam sobrecarregados, trabalhando num nível que ultrapassava o suportável. Os processos decisórios, eles diziam, eram confusos e exigiam retrabalho. Apesar dos ótimos e reconhecidos benefícios oferecidos, ninguém tinha tempo de desfrutar nada. Em 2008, o cansaço da equipe se refletiu nos números: a Natura teve seu pior resultado desde que abriu o capital, em 2004. A taxa de crescimento caiu de 27% para 11%; o lucro e a capacidade de geração de caixa também enfraqueceram. No meio da crise, Alessandro Carlucci, presidente da Natura, percebeu que a corporação precisava se transformar. Ele trocou a equipe e contratou novos líderes. Entre eles, Marcelo Cardoso, vice-presidente de desenvolvimento organizacional e sustentabilidade, que seria o facilitador do projeto, na busca por recuperar alguns fundamentos do negócio e preparar a empresa para essa transformação.
O efeito Natura foi acompanhado por outras organizações que perceberam a necessidade de mudanças diante das novas exigências do mercado. No passado, durante boa parte do século 20, as companhias eram geridas com base no controle e no comando. A gestão de pessoas era voltada às tarefas e a avaliação de desempenho analisava quanto o empregado entregava. Os funcionários, por sua vez, acreditavam que, se fossem fiéis à empresa, teriam salário garantido e estabilidade no emprego. Numa relação assim, os valores do empregado ou do empregador pouco importavam. Nos últimos 20 anos, no entanto, com a globalização, fusões e aquisições, o empregado passou a querer mais do empregador, além do salário e da estabilidade. “Hoje, o funcionário olha o desenvolvimento pessoal, o desenvolvimento de carreira, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, o ambiente de trabalho e, por último, o salário”, diz Américo Garbuio Jr., diretor de RH da fabricante de bebidas Schincariol. A lógica não é mais a do emprego perpétuo, mas de ciclos de desenvolvimento que perduram enquanto a pessoa se sente engajada. E esse engajamento acontece numa outra ordem — a dos valores.
Valor, explica Jean Bartoli, consultor e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da Fundação Instituto de Administração (FIA), não é o quadro que se põe na parede, mas o que realmente vale. “As pessoas se sacrificam por algo em que elas acreditam”, diz. Os valores definem as escolhas dos indivíduos e se traduzem no dia a dia pelo comportamento. Quando uma pessoa trabalha numa corporação com os mesmos valores que os dela, as decisões fluem e as tarefas saem mais facilmente. O resultado é que ela produz mais e melhor. Segundo um estudo da consultoria Right Management, um profissional engajado é 50% mais produtivo que outro não engajado.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Vagas para Joinville e Região

Estamos trabalhando nas seguintes posições:


- Analista Fiscal

- Conhecimentos: Com conhecimento em substituição tributária, lançamento de Notas fiscais de entrada, lançamentos e conferencia de redução Z.

- Formação: Ciências Contábeis, economia ou administração (formado ou em formação)

- Benefícios: Assistência Médica, Auxílio Alimentação, Vale Transporte



- Analista de Suporte de Redes

- Conhecimentos: Suporte á servidores Windows 2003/2008 e Linux, redes sem fio, configurações de hardware, cabeamento.

- Formação: Ciências da Computação, Sistemas de Informação (formado ou em formação)

- Benefícios: Assistência Médica, Auxílio Alimentação, Vale Transporte

- Chefe de Loja

- Conhecimentos: Administração e gerenciamento de lojas de varejo.

- Formação: Superior (formado ou em formação)

- Benefícios: Assistência Médica, Auxílio Alimentação, Vale Transporte


Interessados enviar currículo para: andrea@adviserbr.com.br ou entrar em contato pelo fone (47) 3434 0034

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

CONARH 2010: Educação voltada à alta performance

CARREIRA, EDUCAÇÃO, GESTÃO, INOVAÇÃO TAGS: CARREIRA, EDUCAÇÃO,GESTÃO, INOVAÇÃO

Com uma agenda denominada “Uma janela para o Novo – Descobrir, alinhar, atrair, realizar e avançar”, o evento se consolida cada vez mais como um centro que não se limita a reproduzir, mas também produz conhecimento e direciona a gestão voltada para a alta performance nas empresas.

A pauta do congresso indicou de forma clara e objetiva que sem educação (e educação executiva de qualidade) o futuro esta comprometido. O desenvolvimento humano é uma tarefa empresarial, mas é também de todos, principalmente do Estado, que deve investir de forma massiva em educação. Ficou claro que o conceito de“Educere” (potenciar capacidades, fazer sobressair o melhor que a pessoa tem) retorna com toda a força: não basta “ensinar”, o importante é criar condições para que as competências humanas sejam reconhecidas e aplicadas de forma cada vez mais intensa. Isso significa que os espaços se abrem para uma educação total humana, com o potencial humano revisitado, dinamizado e aplicado.

A carreira dependerá cada vez mais desse novo olhar sobre o papel da educação, seja do ponto de vista da empresa, seja do ponto de vista da sociedade e de seus agentes, sobretudo o Estado.

O tempo é curto, a competitividade esta instalada e globalizada. Portanto, a educação de qualidade e voltada para a realidade (não dogmatizada) é necessária, urgente e chave para a manutenção da nossa capacidade de performance de alto rendimento individual e empresarial.

Ficou claro que o Estado deve absorver a ideia de competividade por meio do apoio total à educação de base. As empresas e profissionais também requerem apoio em forma de subsídios, esse talvez o único que assim não deveria ser denominado, pois é, na realidade, o melhor e mais estratégico investimento.

O Conarh alerta para o sentido mais amplo de carreira: a carreira da empresa, do profissional e a do Estado, todos dependem de uma excelente estratégia de educação voltada à alta performance.

“Nesse sentido, educação é tudo, pois qualifica as pessoas nas empresas a repensarem suas ações de modo criativo, inovador e diferenciado, ajudando no processo de construção de empresas mais sólidas, ancoradas, principalmente, em seu capital humano”.

Leyla Nascimento, presidente da ABRH-Nacional

Fonte: http://colunas.epocanegocios.globo.com/carreira/2010/08/20/conarh-2010-educacao-voltada-a-alta-performance/