O episódio da saída do técnico do Santos, Dorival Jr., após discussões com o jovem e talentoso Neymar, parece apontar para um fato novo nas relações de trabalho: pressionadas pela carência de talentos, empresas, organizações e mesmo os times de futebol parecem dispostos a sacrificar qualquer coisa para preservar profissionais talentosos.
Segundo José Augusto Minarelli, presidente da Lens & Minarelli, empresa especializada em Outplacement, a carência de talentos no Brasil, decorrente de sistemas educacionais precários, está criando o fenômeno da hipervalorização de pessoas talentosas, o que pode representar uma grave ameaça ao trabalho coletivo ou em equipe.
“A saída do técnico do Santos pode representar uma vitória para o jovem talento, mas pode também ter graves implicações para o trabalho dos jogadores enquanto equipe", diz Minarelli.
"O que temos notado também no ambiente organizacional é que muitas empresas, movidas pela carência de pessoas talentosas, terminam por cometer erros similares, que vão se traduzir em desgastes nas relações de trabalho. Nunca é demais lembrar que, tanto no futebol quanto nas empresas, o sucesso é, sempre, resultado de um bom trabalho em equipe. Os talentos, sozinhos, nada conseguem”.
Segundo o consultor, que tem mais de 30 anos de experiência na recolocação de executivos de alto nível, uma parte significativa desses executivos deixou as empresas em função de problemas de relacionamento com equipes.
“A saída de muitos executivos de alto nível decorre também de falhas de relacionamento com pessoas que podem ser consideradas como líderes informais, ou seja, mesmo não tendo cargos de chefia, têm um poder expressivo junto ao grupo em função de carisma, atuarem como líderes de opinião ou reunirem ótimos conhecimentos técnicos", diz.
"De modo geral, podemos dizer que também no mercado empresarial e executivo, problemas de relacionamento com pessoas talentosas terminam por resultar na saída de alguns líderes, o que pode provocar processos de desagregação das equipes”.
Para o presidente da Lens & Minarelli, o time do Santos precisará de muito cuidado nos desdobramentos dessa questão, uma vez que o jovem talento Neymar não discutiu apenas com o técnico, mas com colegas de trabalho.
“Alguns colegas de trabalho podem se sentir tentados a exigir que o jovem talento mostre agora o quanto ele é talentoso sozinho, o que certamente vai comprometer o desempenho da equipe a curtíssimo prazo”, comenta.
Segundo José Augusto Minarelli, presidente da Lens & Minarelli, empresa especializada em Outplacement, a carência de talentos no Brasil, decorrente de sistemas educacionais precários, está criando o fenômeno da hipervalorização de pessoas talentosas, o que pode representar uma grave ameaça ao trabalho coletivo ou em equipe.
“A saída do técnico do Santos pode representar uma vitória para o jovem talento, mas pode também ter graves implicações para o trabalho dos jogadores enquanto equipe", diz Minarelli.
"O que temos notado também no ambiente organizacional é que muitas empresas, movidas pela carência de pessoas talentosas, terminam por cometer erros similares, que vão se traduzir em desgastes nas relações de trabalho. Nunca é demais lembrar que, tanto no futebol quanto nas empresas, o sucesso é, sempre, resultado de um bom trabalho em equipe. Os talentos, sozinhos, nada conseguem”.
Segundo o consultor, que tem mais de 30 anos de experiência na recolocação de executivos de alto nível, uma parte significativa desses executivos deixou as empresas em função de problemas de relacionamento com equipes.
“A saída de muitos executivos de alto nível decorre também de falhas de relacionamento com pessoas que podem ser consideradas como líderes informais, ou seja, mesmo não tendo cargos de chefia, têm um poder expressivo junto ao grupo em função de carisma, atuarem como líderes de opinião ou reunirem ótimos conhecimentos técnicos", diz.
"De modo geral, podemos dizer que também no mercado empresarial e executivo, problemas de relacionamento com pessoas talentosas terminam por resultar na saída de alguns líderes, o que pode provocar processos de desagregação das equipes”.
Para o presidente da Lens & Minarelli, o time do Santos precisará de muito cuidado nos desdobramentos dessa questão, uma vez que o jovem talento Neymar não discutiu apenas com o técnico, mas com colegas de trabalho.
“Alguns colegas de trabalho podem se sentir tentados a exigir que o jovem talento mostre agora o quanto ele é talentoso sozinho, o que certamente vai comprometer o desempenho da equipe a curtíssimo prazo”, comenta.
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