Com a entrada das novas gerações no mercado de trabalho, algumas empresas já experimentam mudanças que podem parecer estranhas a algumas pessoas. Uma delas é ter profissionais jovens em cargos de chefia e gestão – o que pode ser visto como algo agressivo por um subordinado mais experiente. O que isso tudo significa?
São dois os fatores que podem levar pessoas jovens a um cargo de chefia: o primeiro é o perfil da empresa, pode ser pelo aspecto cultural, organizacional ou o pelo segmento de atuação (como tecnologia da informação, telecomunicação); o outro é a qualificação em si. As gerações mais novas capacitam-se mais rapidamente por meio de cursos técnicos e profissionalizantes, elas conseguem, por consequência, cargos de média e alta gerência com poucos anos de experiência.
Esta delicada relação, que parece invertida para os padrões da nossa sociedade, explica-se justamente na nossa cultura. Estamos acostumados ao milenar modelo mestre-aprendiz, onde o detentor do conhecimento é uma pessoa mais velha e sábia, que ensina suas lições aos aprendizes mais jovens.
De certa forma, isso tem ocorrido com maior frequência, já que há várias pessoas mais jovens com capacidade técnica e qualificação acadêmica mais extensa do que muitas pessoas experientes. Isso pode ser explicado, em partes, pelo fato de as gerações X e anteriores não se sentirem pressionadas pela qualificação constante, já que elas vêm de uma época em que o trabalho era mais linear e estável e não havia ameaças constantes do tão mutável mercado de trabalho. Hoje em dia, essas novas gerações são massivamente estimuladas a buscarem qualificações excessivas e em pouco tempo. O resultado disso são mestres e especialistas com uma média de 30 anos de idade, mas sem muita experiência.
O lado negativo, e que frustra muitos dos subordinados mais velhos que seus chefes, é que falta justamente maturidade e experiência aos mais jovens. Por outro lado, o chefe mais jovem está ligado a características como flexibilidade, foco em processos e resultados, multifuncionalidade e geralmente trazem estratégias rápidas, além de serem mais atualizados em relação ao mundo e conectados às novas tendências tecnológicas importantes para inovação de processos e procedimentos.
* por Rossane Martins, psicóloga com especialização em recursos humanos / artigo publicado no AN Jaraguá
São dois os fatores que podem levar pessoas jovens a um cargo de chefia: o primeiro é o perfil da empresa, pode ser pelo aspecto cultural, organizacional ou o pelo segmento de atuação (como tecnologia da informação, telecomunicação); o outro é a qualificação em si. As gerações mais novas capacitam-se mais rapidamente por meio de cursos técnicos e profissionalizantes, elas conseguem, por consequência, cargos de média e alta gerência com poucos anos de experiência.
Esta delicada relação, que parece invertida para os padrões da nossa sociedade, explica-se justamente na nossa cultura. Estamos acostumados ao milenar modelo mestre-aprendiz, onde o detentor do conhecimento é uma pessoa mais velha e sábia, que ensina suas lições aos aprendizes mais jovens.
De certa forma, isso tem ocorrido com maior frequência, já que há várias pessoas mais jovens com capacidade técnica e qualificação acadêmica mais extensa do que muitas pessoas experientes. Isso pode ser explicado, em partes, pelo fato de as gerações X e anteriores não se sentirem pressionadas pela qualificação constante, já que elas vêm de uma época em que o trabalho era mais linear e estável e não havia ameaças constantes do tão mutável mercado de trabalho. Hoje em dia, essas novas gerações são massivamente estimuladas a buscarem qualificações excessivas e em pouco tempo. O resultado disso são mestres e especialistas com uma média de 30 anos de idade, mas sem muita experiência.
O lado negativo, e que frustra muitos dos subordinados mais velhos que seus chefes, é que falta justamente maturidade e experiência aos mais jovens. Por outro lado, o chefe mais jovem está ligado a características como flexibilidade, foco em processos e resultados, multifuncionalidade e geralmente trazem estratégias rápidas, além de serem mais atualizados em relação ao mundo e conectados às novas tendências tecnológicas importantes para inovação de processos e procedimentos.
* por Rossane Martins, psicóloga com especialização em recursos humanos / artigo publicado no AN Jaraguá
Nenhum comentário:
Postar um comentário