quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Comunicar é preciso


Preliminares ou direto ao assunto? A importância do papo-furado
Tem gente que simplesmente o-d-e-i-a o papo-furado, a conversa sem destino, o diálogo sem assunto, a interação sem conteúdo.

Normalmente o que escuto dessas pessoas é: “Não tenho paciência pra esse lenga-lenga”, ou então “É sempre a mesma ladainha – futebol, novela, politica, se vai chover – isso não leva a lugar nenhum” ou a clássica e nem por isso menos dramática “Vou direto ao assunto, não tenho tempo a perder”.
Pois bem, pequenas criaturas comunicativas, saibam que o papo-furado, a ladainha, o lenga-lenga desempenham um papel fundamental no sucesso de sua comunicação.

Eles são o “aquecimento” do que está por vir.

A troca inicial de pensamentos, sensações e opiniões em assuntos cotidianos ou sem profundidade tem a função de regular a energia da conversa, oferecer um tempo para os participantes sentirem-se a vontade uns com os outros e determinar várias dimensões do “momentum de comunicação”, como confiança ou desconfiança, conforto ou desconforto, intimidade ou formalidade. Pura sintonia, comunhão.

Eu tenho uma amiga (que está a procura do par ideal) que sempre me diz:
- Sabe Mussa, eu não tenho tempo a perder. Quando conheço um cara vou logo dizendo no primeiro encontro: “olha aqui, eu sou divorciada, tenho dois filhos, uma TPM que dura 2 semanas e sou alérgica a leite” Porque ai se o cara quiser a gente segue em frente, senão ninguém perde tempo e eu posso me focar em alguém que dê certo.

Acho que não preciso explicar essa né? Parece que o “direto ao assunto” dela está agindo contra seu objetivo final. (aliás se tiver algum solteiro interessado por favor me avisem, ela tá desesperada sabe?)

O que fazer para ficar a vontade durante um papo-furado?
1. Entenda que o papo-furado é apenas um estágio para algo signifitcativo, se você o evitar poderá parecer rude ou desinteressado na outra pessoa ou grupo.

2. Aceite que muitas vezes o papo poderá ser interessante, em outras não. Tudo bem, não é problema algum falar de coisas superficiais ou fazer comentários não tão espetaculares quanto você gostaria. Fique a vontade e deixe o outro a vontade caso isso ocorra. Demonstre interesse. Mantenha o fluxo da conversa.

3. Pense em algo que você possa ter em comum com a(s) pessoa(s) com quem está conversando e simplesmente lance a isca. Se não colar tente outra vez.(leia o item 2 novamente) Sim. Vale falar do tempo.

4. A duração do papo furado normalmente é curta. Em um encontro de negócios deve durar de cinco a dez minutos antes de você finalmente “ir direto ao assunto”. Em interações sociais você pode usar a mesma medida antes de começar assuntos mais profundos como “para onde vai nosso país?” ou “você viu a história dos padres pedófilos?”

5. E sempre que você sentir que o papo-furado está ficando mais furado do que papo, use uma transição para o assunto principal como “E como andam as coisas na empresa?” ou “Que bom que pudemos nos encontrar para tratar desse assunto X”

Megahiperultradica nº 543: Não se preocupe em parecer inteligente, esperto ou sagaz. Apenas entre na dança da conversa, siga o ritmo com leveza e faça os movimentos que te levarão ao objetivo final.

Aliás algum de vocês saberia me dizer uma outra interação humana onde as preliminares são tão (ou mais) importantes para se atingir o objetivo final quanto o “assunto” principal?

Não consigo pensar em nada agora.

Fonte:
http://vocesa.abril.com.br/blog/marcio-mussarela/tag/administracao-do-tempo/

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Como evitar conflitos profissionais

Conviver com pessoas é uma tarefa que sempre exigiu muita diplomacia e tolerância. Em todo relacionamento, tanto pessoal como profissional, existem conflitos por coisas sérias ou por situações banais. Afinal, cada um possui opiniões e visões diferentes acerca dos mais variados assuntos. Fato é que, quando se trata de ambiente profissional, todo o cuidado ainda é pouco. Prudência, bom senso e coerência são atitudes sensatas que podem evitar muitos desentendimentos entre superiores e colegas. 

Em um ambiente profissional, cada um é observado e avaliado o tempo inteiro. Assim, qualquer atitude tomada, precipitadamente ou não e que fuja dos padrões empresariais, pode se tornar uma ameaça para o futuro da carreira. É bem verdade que alguns comportamentos e comentários deixam qualquer um irritado. Saber como agir, responder e o que dizer são imprescindíveis para uma boa convivência. De acordo com Ernesto Berg, sociólogo e administrador, a habilidade de conviver e interagir com pessoas e equipes é uma das competências mais determinantes para o sucesso nos tempos atuais. Saber lidar com conflitos é fundamental para o sucesso na empresa e na vida pessoal.

É verdade que toda ação pressupõe uma reação, porém, o profissional que deseja resolver seus conflitos no trabalho precisa adotar uma postura imediata a fim de que possa compreender as causas do problema e, a partir daí, chegar a um ponto de acordo e consequente resolução. Assim, algumas ações são importantes para evitar brigas e desgastes em um relacionamento profissional. Segundo Berg, o primeiro passo é procurar soluções e não culpados. “Focalize sua atenção nos ganhos da solução e esqueça a sessão de acusações mútuas. Tenha controle e mantenha-se calmo em busca de um acordo entre as pessoas envolvidas a fim de minimizar ao máximo as perdas de ambas as partes”, orienta o sociólogo. 

Berg afirma que quando no grupo existem pessoas com habilidade de administrar conflitos, há uma maior motivação, aumento de produtividade, cooperação, confiança e um clima saudável no ambiente de trabalho. Vale ressaltar que os conflitos, quando bem administrados, são úteis, pois, acordam o profissional e sua equipe para repensar sobre os relacionamentos profissionais com a finalidade de que todos os envolvidos possam crescer juntos. As pessoas estão em constante processo de transformação. Por isso, rever conceitos, convicções e partir para uma mudança de comportamento fazem a diferença e beneficiam a todos. 

Dicas do administrador e sociólogo Ernesto Berg para administrar conflitos:

1- Analise a situação, descubra qual é exatamente o motivo do conflito e procure saber quais são os interesses de cada um.
2- Ouça antes de falar.
3- Durante o diálogo mantenha um clima de respeito.
4- Seja construtivo ao fazer uma crítica. Evite a armadilha da personalidade, usando frases diretas e acusativas.
5- Concentre-se no problema ou comportamento e não na personalidade das pessoas.
6- Mantenha a calma. Não reaja mal às más notícias e, sobretudo, não se irrite se alguém discordar de seu ponto de vista. 
7- Quando estiver errado, reconheça o erro.

Relacionamentos Produtivos na Empresa Familiar

As empresas familiares trazem em sua natureza os benefícios e desafios de integrar em um único sistema família, negócio (empresa) e patrimônio.

Assim como em qualquer empreendimento, saber gerenciar relacionamentos e integrar interesses nas empresas familiares faz com que suas forças fiquem potencializadas. Para isso, é necessário trazer ao negócio valores que são próprios da família e integrá-los com aspectos fundamentais de um sistema de gestão bem-sucedido.

Que fatores podem facilitar a construção de relacionamentos produtivos na empresa famliar?

- Identificação de valores da família que devem ser preservados na empresa familiar: quando valores familiares são integrados ao negócio de forma positiva, a empresa ganha um sentido maior do que apenas a participação naquele mercado. Esta pode ser uma excelente forma de potencializar forças e a cultura da empresa, o que servirá como um guia para momentos desafiadores e/ou quando decisões difíceis precisam ser tomadas pelos familiares.

- Fortalecimento da transparência já existente nos relacionamentos entre familiares: o fato dos membros da família vivenciarem, em conjunto, situações que não são exclusivamente profissionais, torna tais relacionamentos naturalmente mais transparentes. Trazer esta transparência para o ambiente corporativo faz com que potencialidades dos familiares possam ser utilizadas, de forma produtiva, por estes na empresa e que a confiança possa ser aprofundada.

- Utilização, na prática, do sentimento de que “todos estão no mesmo barco”: as empresas familiares trazem consigo o sonho do fundador que foi materializado junto com uma carga emocional aos negócios – a identidade da família se mistura ao da empresa. Diferente de um emprego, ser integrante de uma família empresária traz a responsabilidade de fazer parte de algo que acompanhará seus membros durante, no mínimo, uma boa parte da vida – seja como sócio, seja como herdeiro. Mobilizar estes sentimentos em favor do negócio e, ao mesmo tempo, para o bem da família pode fazer grande diferença para ambos – família e empresa.

- Identificação de interesses comuns na família em relação ao negócio: em geral, os familiares querem que os negócios familiares sejam bem-sucedidos e que, através destes, a família também fique fortalecida. Através deste interesse comum, é possível construir diálogo em torno de como os familiares podem utilizar seus pontos fortes para que exista um real fortalecimento das dimensões comuns a todos.

- Utilização dos vínculos afetivos entre familiares para gerenciar tensões e desentendimentos: como em qualquer sociedade, a familiar também não está livre das pressões de mercado e de desentendimentos entre as pessoas. No entanto, a grande vantagem da empresa familiar é poder utilizar vínculos que foram construídos durante gerações para que estes desentendimentos sejam gerenciados de forma a gerar relações ganha-ganha.

- Potencialização dos vínculos de afeto e dos resultados da empresa através da sistematização e racionalização: existe um ditado que diz que “boas cercas fazem bons vizinhos”. Na empresa familiar, quando os papéis ficam claros e os limites entre as dimensões família, empresa e patrimônio são delimitados de forma construtiva, poderá haver a utilização do que há de melhor nos vínculos afetivos aliado ao que existe de melhor nos sistemas de gestão existentes no mercado. Quando a família empresária consegue estabelecer claramente estes limites, há muito benefício para cada uma dessas dimensões família, empresa e patrimônio.

Os relacionamentos na empresa familiar podem ser muito produtivos. Para isso, é necessário investimento na construção e manutenção de mecanismos que facilitem este movimento por parte de seus integrantes e na preparação das gerações futuras da família empresária.

Deise C. Engelmann
Sincrony – Consultoria em Gestão de Pessoas
Novembro / 2010

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Pé-de-meia ou bolsa para chegar a melhores universidades

Um ano em Harvard ou Cambridge custa 85 000 reais. É preciso planejar graduação no exterior a longo prazo ou recorrer a bolsa e crédito estudantil
Estudar nas melhores universidades do mundo pode ser um plano custoso. Na norte-americana Harvard, melhor instituição de nível superior do mundo de acordo com ranking da publicação Times Higher Education, ou na britânica Cambridge, a 6ª da lista, o ano letivo não sai por menos de 85 000 reais - incluídas despesas acadêmicas, taxas e custo de moradia.
O valor é alto se comparado às instituições particulares brasileiras e requer um investimento que não está ao alcance de todos. A menos que o candidato seja um felizardo herdeiro de milionários, só há três caminhos para realizar o sonho: planejar a graduação com muita antecedência, recorrer a empréstimos (no Brasil ou no exterior) ou contar com a ajuda de bolsas de estudo.
Quando os especialistas falam em "planejar com muito antecedência", estão mesmo falando sério. Myrian Lund, professora de finanças da Fundação Getúlio Vargas, recomenda que as famílias de classe média comecem a poupar com até uma década e meia de antecedência.
Assim, durante quinze anos, poderão economizar mensalmente 500 dólares (cerca de 840 reais) - uma opção é mandar esse montante para um fundo de renda fixa, como o CDB. Se o planejamento for feito em dez anos, deve-se separar 1 100 dólares (1 850 reais ), e se os interessados só dispuserem de cinco anos, terão de economizar 2.500 dólares ao mês (4 200 reais). "Para pagar todas as despesas, a família precisa dispor de muito dinheiro", resume Gustavo Ioschpe, economista, especialista em educação e colunista de VEJA.
Dada a dificuldade, Ioschpe aponta as alternativas. "Nos Estados Unidos, o crédito estudantil é facilitado e mesmo no Brasil é possível contrair um empréstimo bancário para bancar as despesas com o estudo no exterior", diz. "Deve-se levar em conta que o estudante terá o retorno desse investimento. Ele sai de um centro de excelência como Yale ou Oxford com a garantia de um bom salário."
Bolsas de estudo 
Outra boa notícia aos pretendentes é que, nas universidades americanas, por exemplo, as anualidades raramente são pagas integralmente. Em Harvard, 60% dos estudantes recebem algum tipo de ajuda financeira. É regra na universidade que nenhum aluno deixe de ingressar na instituição por falta de dinheiro. O mesmo vale para Yale e demais universidades de ponta do país.
Simon do Vale Nascimento, de 23 anos, recém-graduado na Universidade de Chicago, aproveitou a oportunidade de estudar sem nenhum custo na 12ª melhor instituição do mundo, segundo o ranking da Times Higher Education. Antes mesmo de ser admitido pela instituição, contou com apoio financeiro: ele foi um dos participantes do Opportunity Grants, do Education USA, órgão oficial do departamento de estado dos Estados Unidos que auxilia estudantes estrangeiros a encontrar uma vaga nas universidades locais.
Pelo programa, Nascimento teve todas as despesas com exames e inscrições – que podem variar entre 2 000 e 4 000 dólares – custeadas pelo governo do país.
Na Grã-Bretanha, a situação é um pouco diferente. Conseguir ajuda financeira para ingressar em Cambridge ou Oxford, por exemplo, pode ser complicado. "Em geral, a ajuda de custo oferecida pelas instituições são destinadas a alunos da pós-graduação, que possuem cursos mais curtos, de apenas um ano de duração", afirma Rodrigo Gaspar, gerente de marketing e comunicação do British Council.
Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/pe-de-meia-ou-bolsa-para-chegar-a-melhores-universidades

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Nem açúcar, nem afeto. Queremos amor.

Hoje, a caminho da redação da VOCÊ S/A, ouvia Chico Buarque quando, de repente, um verso fez muito sentindo: “com açúcar, com afeto, fiz seu doce predileto. Pra você parar em casa”.  Em outra palavras: não adianta a empresa dar um salário alto (açúcar) e vários benefícios (afeto), muito menos dar o doce predileto (a liberdade que tanto nós Ys queremos), precisamos amar aquilo que fazemos e onde estamos. Nas entrelinhas da música, o eu feminino, que é quem canta, deixa claro que está sendo traída mas que mesmo assim abre seus braços pra o marido. Com nossos empregos também é assim. Não adianta a empresa querer nos agradar, iremos sair e encontrar um outro lugar, um novo amor. Ou amamos o emprego ou não.
Se não estivermos apaixonados, pode ter comida, casa, roupa lavada e até doces gostosos, nada disso irá nos prender em lugar algum. Precisamos sentir que, ao entrar pela porta do trabalho, o ar esteja leve. É preciso amor, senão “trairemos” o nosso trabalho.
Mas Ys, precisamos tomar cuidado para não voltar depois “feito criança, pra chorar” o perdão da empresa.  Eles só irão te abrir os braços se realmente sentirem que podem confiar em você. É como em um relacionamento. Se o laço de confiança acaba, não adianta voltar o namoro. Depois de poucos meses o relacionamento termina de novo.
Para quem não conhece a música Com Açúcar, Com Afeto deixo a versão de Fernanda Takai em seu disco dedicado à Nara Leão, para quem o Chico Buarque escreveu a música.
Fonte:
http://vocesa.abril.com.br/blog/estagiario-y/2010/10/19/nem-acucar-nem-afeto-queremos-amor/

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Saia da zona de conforto

por Eduardo Ferraz*
Se perguntassem hoje como é seu desempenho na empresa em que trabalha, qual seria a resposta? Você faz a diferença ou prefere apenas fazer o mínimo exigido? Seus resultados estão frequentemente acima da média, ou somente “dão para o gasto”? Na hora de decidir, tem coragem para ousar, ou prefere apostar no de sempre e fazer o possível? Você se contrataria para um cargo acima do atual?
O ganhador do prêmio Nobel de Economia de 2002, Daniel Kahnneman, desenvolveu sua tese, baseado em 30 anos de estudos, sobre a irracionalidade nas decisões de consumo e investimento. Nomeada como “Prospect Theory”, a pesquisa revelou que as falhas e as distorções em nossos processos decisórios são regras, e não exceções como se pensa, e mostrou também que a maioria dos indivíduos costuma ficar satisfeita com avaliações superficiais.
Uma das distorções mais evidentes nessas avaliações é o exagero ao se tratar do próprio talento. Na média, as pessoas crêem serem mais honestas, capazes, inteligentes e justas do que as outras. Dão a elas mesmas maior responsabilidade por seus sucessos e menor por seus fracassos. As ilusões as levam a verem o mundo não como é, mas como gostariam que fosse, reforçando a tendência de se acomodarem cada vez mais
A explicação analisada por Kahneman é que isso acontece porque temos dois sistemas de pensamento:
• Sistema 1: quando estamos nesse modo de ação, as decisões que fazemos são rápidas, sem esforço e potencializadas por emoções. São determinadas pelo hábito. Ao fazermos escolhas baseadas nesse sistema tomamos decisões precipitadas e muitas vezes ruins.
• Sistema 2: aqui os pensamentos são baseados no raciocínio. É consciente, deliberado, analítico, lógico, racional. É mais lento, exige esforço, mas pode ser controlado. Este sistema dá mais trabalho, mas é muito mais seguro, principalmente em situações de risco.

Ao ficarmos no sistema 1, preferimos nos enganar e optamos por manter um trabalho igual ao dos outros que, consequentemente, gera resultados parecidos. Acreditamos em nossas mentes, no quão competentes elas nos fazem crer que somos, e não assumimos nossas responsabilidades naquilo que está dando errado. Sair da zona de conforto, onde os resultados são previsíveis, requer planejamento, dedicação e esforços mais intensos do que a média das empresas e das pessoas faz. Resumindo: mais tempo, coragem, honestidade consigo mesmo e muito mais trabalho.
Lembre-se: na maioria dos casos, ser bem sucedido é fazer mais e melhor, de forma consistente, e por um longo período. Tudo tem seu preço, e o do sucesso é bastante alto.Como diz o ditado popular, “a vida costuma ser dura para quem é mole!”. Ou seja, saia da zona de conforto, use mais seu sistema 2, e tenha uma boa (que será também longa) viagem em direção ao sucesso!
*Eduardo Ferraz é consultor em Gestão de Pessoas e especialista em treinamentos e consultoria In Company, com aplicações práticas de Neurociência

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Vagas em Aberto

- Coordenador de Tributos
Atividades: Irá vender a área de tributária em Joinville e região e executar as rotinas pertinentes da área.
Experiência: 5 anos como coordenador tributário
Conhecimentos: Planejamento Tributário, Impostos diretos (IR, CSLL), indiretos (ICMS, IPI, PIS, COFINS), Experiência em revisão tributária e obrigações acessórias
Formação: Ciências Contábeis, economia ou administração (formado)
Benefícios: Assistência médica, celular, quilometro rodado, convênio em farmácia, Auxílio Alimentação.

- Gerente de Produção (Vaga para Recife)
Atividades: Desenvolvimento de técnicas de produção que visem a redução dos custos operacionais;
Gestão de planejamento, programação e controle do processo produtivo
Experiência: 5 anos em gerenciamento de fábrica
Conhecimentos: No processo de corte, costura, embalagem e expedição de peças
Formação: Superior em Administração ou Engenharia de Produção
Benefícios: Assistência médica, auxilio alimentação, vale transporte.

- Recepcionista
Atividades:
Atendimento a recepção, compras de materiais de expediente, controle de materiais, impressão de relatórios
Experiência: não se aplica
Conhecimentos: Informática
Formação: Ensino Médio Completo
Benefícios: Assistência médica, convênio em farmácia, auxilio alimentação, vale transporte.

Interessados favor enviar currículo para: andrea@adviserbr.com.br ou talentos@adviserbr.com.br

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Viver ou juntar dinheiro?

Há determinadas mensagens que, de tão interessantes, não precisam nem sequer de comentários. Como esta, que recebi certa vez.  
Abre aspas. Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30 mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais. E assim por diante. Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei. Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis. Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na conta bancária. É claro que não tenho esse dinheiro. Mas, se tivesse, sabe o que esse dinheiro me permitiria fazer? Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro com prazer e por prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida. Fecha aspas.
(Emprego de A a Z, Max Gehringer)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Fala, gerente!

Pesquisa exclusiva mostra que a comunicação nas empresas vai mal. O gestor, atarefado e pressionado, não passa o recado adiante. Como se comunicar bem?
Renata Avediani (undefined)  11/05/2009
Muitos anos antes do surgimento de celulares e smartphones, telefone sem fio era apenas o nome de uma brincadeira infantil. Lembra dela? A graça desse joguinho popular consiste em ver como uma mensagem chega totalmente modificada ao último ouvinte depois de ser sussurrada nos ouvidos das pessoas numa longa fila. Apesar de toda a tecnologia disponível — e-mail, mensagem instantânea, videoconferência e os já citados aparelhos móveis —, a comunicação entre os funcionários nas empresas continua mais parecida com o passatempo das crianças: a mensagem começa de um jeito e termina de outro. Em uma brincadeira infantil um ruído desses é aceitável. Já no ambiente corporativo isso se traduz em conflito, falta de produtividade e maus resultados. Segundo pesquisa realizada pelo Grupo DMRH, consultoria de recursos humanos de São Paulo, com exclusividade para você s/a, 47,9% dos profissionais brasileiros estão insatisfeitos com a qualidade da comunicação no trabalho. As pessoas não entendem o que fazer para ser promovidas nem para cumprir suas tarefas direito.
Você se comunica bem? Faça o teste e descubra
A pesquisa, realizada com mais de 1 300 analistas, coordenadores, supervisores, gerentes e diretores de diversas empresas do país, mostra que o problema de comunicação se multiplica conforme desce na hierarquia corporativa: começa como uma marolinha na diretoria e se torna um tsunami quando chega ao analista. Veja o que ocorre com a estratégia da empresa. Cerca de 60% de todos os profissionais entrevistados não entendem quais são suas metas. “Este foi o ponto mais surpreendente do relatório, principalmente porque os cargos mais altos têm ciência desta informação”, diz Martha Magalhães, consultora de RH da DMRH e coordenadora da pesquisa. Cinco de cada dez entrevistados reclamam da falta de clareza dos executivos de suas empresas — principalmente do presidente e dos diretores, pois são eles que detêm as diretrizes do jogo. “Se a empresa tem um presidente que não se comunica bem o risco de haver problemas é grande. A questão começa lá em cima, no alto escalão”, diz a professora doutora Leny Kyrillos, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, que assessora executivos interessados em melhorar seu discurso.
No dia-a-dia, revela a pesquisa, a informação se perde quando passa pelo gerente. “O gerente está na fronteira entre a alta direção e os escalões mais baixos e cabe a ele interpretar e repassar as informações estratégicas”, diz Martha. As empresas sabem que o problema existe e tentam contorná-lo. Entre as 150 melhores companhias do Guia VOCÊ S/A-EXAME – As Melhores Empresas para Você Trabalhar de 2008, uma parceria da Editora Abril com a Fundação Instituto de Administração, de São Paulo, 97% das organizações disseminam suas estratégias por meio dos líderes. Portanto, é muito importante que eles falem bem — caso contrário, todos terão problema. Na Volvo, primeira colocada no ranking do ano passado, desde 2007 gerentes e coordenadores participam de workshops. “As informações chegam aos funcionários por meio dos gestores e para isso eles precisam se comunicar eficientemente”, diz Solange Fusco, gerente de comunicação corporativa da Volvo, que tem sede em Curitiba, no Paraná.
Fonte:
http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/fala-gerente-484458.shtml

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Quem tem bagagem vai mais longe na carreira

Quem viaja sabe o quanto a bagagem é importante. Mais do que tudo, ela deve ser compatível com o destino. Na vida profissional é a mesma coisa. Ou seja, é preciso montar a “bagagem” conforme o objetivo, conforme o alvo que se pretende atingir. A seguir, confira um passo-a-passo básico para montar a sua:
Escolha um destino - Todos nós temos uma aptidão, uma característica que nos fará atuar melhor em determinada área. Liste seus pontos fortes e fracos, pense bem sobre eles e tente descobrir como pode tirar proveito disso. Você descobrirá facilmente sua vocação. Na dúvida, procure um orientador vocacional ou converse francamente com amigos e parentes.
Estude sempre – Estudar é a base, o cimento de sua carreira. Não significa ficar eternamente grudado nos bancos escolares. Mas sim manter sempre viva a chama da curiosidade. Assim, leia, pesquise, se informe sempre sobre sua área de atuação e sobre temas afins.
Desenvolva habilidades – Aprender informática e a falar outras línguas é o mínimo que se pode fazer. Vá além. Ter aulas de teatro pode ser ótimo para quem lida com o público. Da mesma forma, fazer um curso de oratória também ajuda. Prestar atenção em novas tendências, oportunidades e serviços também pode garantir uma guinada em sua carreira. Foi assim com os primeiros que apostaram suas fichas na internet, nos telefones celulares e por aí afora.
Crie uma rede social – Muita gente já ouviu falar em networking, que pode ser traduzido como uma rede de contatos profissionais. Pois é, quanto maior e melhor for sua rede de contatos melhor sua chance de arrumar uma colocação no mercado ou mesmo trocar de emprego. Pesquisas mostram que quase 70% das pessoas acham emprego por meio do networking. No fim, o QI, ou “Quem Indica”, acaba pesando e muito na balança. Para construir sua rede, a melhor dica é estar sempre circulando, participando de eventos que têm conexão com seu mundo profissional e que lhe possam abrir novas portas.
Atualize seu currículo – É muito importante manter o currículo sempre atualizado. Os especialistas sugerem uma revisão a cada seis meses. Isso não quer dizer que você precisa montar um calhamaço com informações a seu respeito. Seja sucinto e econômico nas palavras. Uma folha basta, na maioria dos casos.
Comunique-se - Feita a lição de casa, você precisa aprender a se destacar em meio a tanta concorrência e a tantas mudanças no mercado de trabalho. “O mercado exige cada vez mais pessoas que saibam se comunicar. É preciso saber descobrir o próprio potencial, como desenvolvê-lo e, mais importante, como expor os seus pontos fortes, de forma clara e estruturada”, diz José Floro Barros, diretor da Floro Gerenciamento de Carreiras.
Para Laila Vanetti, diretora da Scritta – Cursos em Linguagem, falta aos profissionais saberem argumentar. “Argumentar significa dar brilho às idéias, e isso ainda falta a muitos profissionais. Há bons profissionais, há boas idéias, mas é preciso saber sair da superfície e mostrar a sua essência”, afirma Laila. “É preciso aprender a fazer as idéias brilharem”, completa.
Pensar na maneira de expor suas idéias e argumentos é essencial. Muitos profissionais aprendem a se comunicar em inglês, espanhol e outras línguas, mas muita gente se prejudica mesmo é na hora do português. “O português é um pressuposto básico, porém, a realidade é que os profissionais se desenvolvem muito bem em suas áreas específicas, mas carregam profundas lacunas com o que diz respeito à linguagem”, diz Laila.
Para ela, o mais grave é não ter a percepção de que cada situação merece um posicionamento específico. “O bom profissional deve saber dirigir-se à diretoria de forma adequada, mas também precisa conseguir se fazer entender pelo chão da fábrica, de forma clara e eficiente. É preciso ser poliglota em nossa própria língua, respondendo de forma adequada a cada situação”, defende Laila, que dá uma dica: “Invista no hábito de uma leitura pró-ativa. Ler garante treinamento de vocabulário, memória visual para ortografia, e capacidade de interpretação de textos”.
Para Floro, os profissionais não podem ser meros executores. “Para obter reconhecimento na empresa, é preciso saber mostrar suas qualidades, suas ações. É preciso saber ler o ambiente, entregar sempre mais do que é solicitado, mostrar mais competências do que aquele cargo exige, para poder chegar a um nível superior”, explica.
Aderbal Gonçalves

Caso Neymar traz lições ao mundo corporativo

O episódio da saída do técnico do Santos, Dorival Jr., após discussões com o jovem e talentoso Neymar, parece apontar para um fato novo nas relações de trabalho: pressionadas pela carência de talentos, empresas, organizações e mesmo os times de futebol parecem dispostos a sacrificar qualquer coisa para preservar profissionais talentosos.
Segundo José Augusto Minarelli, presidente da Lens & Minarelli, empresa especializada em Outplacement, a carência de talentos no Brasil, decorrente de sistemas educacionais precários, está criando o fenômeno da hipervalorização de pessoas talentosas, o que pode representar uma grave ameaça ao trabalho coletivo ou em equipe.
“A saída do técnico do Santos pode representar uma vitória para o jovem talento, mas pode também ter graves implicações para o trabalho dos jogadores enquanto equipe", diz Minarelli.
"O que temos notado também no ambiente organizacional é que muitas empresas, movidas pela carência de pessoas talentosas, terminam por cometer erros similares, que vão se traduzir em desgastes nas relações de trabalho. Nunca é demais lembrar que, tanto no futebol quanto nas empresas, o sucesso é, sempre, resultado de um bom trabalho em equipe. Os talentos, sozinhos, nada conseguem”.
Segundo o consultor, que tem mais de 30 anos de experiência na recolocação de executivos de alto nível, uma parte significativa desses executivos deixou as empresas em função de problemas de relacionamento com equipes.
“A saída de muitos executivos de alto nível decorre também de falhas de relacionamento com pessoas que podem ser consideradas como líderes informais, ou seja, mesmo não tendo cargos de chefia, têm um poder expressivo junto ao grupo em função de carisma, atuarem como líderes de opinião ou reunirem ótimos conhecimentos técnicos", diz.
"De modo geral, podemos dizer que também no mercado empresarial e executivo, problemas de relacionamento com pessoas talentosas terminam por resultar na saída de alguns líderes, o que pode provocar processos de desagregação das equipes”.
Para o presidente da Lens & Minarelli, o time do Santos precisará de muito cuidado nos desdobramentos dessa questão, uma vez que o jovem talento Neymar não discutiu apenas com o técnico, mas com colegas de trabalho.
“Alguns colegas de trabalho podem se sentir tentados a exigir que o jovem talento mostre agora o quanto ele é talentoso sozinho, o que certamente vai comprometer o desempenho da equipe a curtíssimo prazo”, comenta.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A Era dos valores

A relação dos funcionários com as empresas mudou. Não importa mais o que ou quanto você produz, mas quem você é e como trabalha. Nesse novo contrato, o RH precisa se reorganizar e mudar as regras do jogo corporativo
por Tatiana Sendin
Há três anos, os funcionários da fabricante de cosméticos Natura davam claros sinais de que as coisas por lá não iam bem. A companhia estava crescendo e todos estavam sobrecarregados, trabalhando num nível que ultrapassava o suportável. Os processos decisórios, eles diziam, eram confusos e exigiam retrabalho. Apesar dos ótimos e reconhecidos benefícios oferecidos, ninguém tinha tempo de desfrutar nada. Em 2008, o cansaço da equipe se refletiu nos números: a Natura teve seu pior resultado desde que abriu o capital, em 2004. A taxa de crescimento caiu de 27% para 11%; o lucro e a capacidade de geração de caixa também enfraqueceram. No meio da crise, Alessandro Carlucci, presidente da Natura, percebeu que a corporação precisava se transformar. Ele trocou a equipe e contratou novos líderes. Entre eles, Marcelo Cardoso, vice-presidente de desenvolvimento organizacional e sustentabilidade, que seria o facilitador do projeto, na busca por recuperar alguns fundamentos do negócio e preparar a empresa para essa transformação.
O efeito Natura foi acompanhado por outras organizações que perceberam a necessidade de mudanças diante das novas exigências do mercado. No passado, durante boa parte do século 20, as companhias eram geridas com base no controle e no comando. A gestão de pessoas era voltada às tarefas e a avaliação de desempenho analisava quanto o empregado entregava. Os funcionários, por sua vez, acreditavam que, se fossem fiéis à empresa, teriam salário garantido e estabilidade no emprego. Numa relação assim, os valores do empregado ou do empregador pouco importavam. Nos últimos 20 anos, no entanto, com a globalização, fusões e aquisições, o empregado passou a querer mais do empregador, além do salário e da estabilidade. “Hoje, o funcionário olha o desenvolvimento pessoal, o desenvolvimento de carreira, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, o ambiente de trabalho e, por último, o salário”, diz Américo Garbuio Jr., diretor de RH da fabricante de bebidas Schincariol. A lógica não é mais a do emprego perpétuo, mas de ciclos de desenvolvimento que perduram enquanto a pessoa se sente engajada. E esse engajamento acontece numa outra ordem — a dos valores.
Valor, explica Jean Bartoli, consultor e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da Fundação Instituto de Administração (FIA), não é o quadro que se põe na parede, mas o que realmente vale. “As pessoas se sacrificam por algo em que elas acreditam”, diz. Os valores definem as escolhas dos indivíduos e se traduzem no dia a dia pelo comportamento. Quando uma pessoa trabalha numa corporação com os mesmos valores que os dela, as decisões fluem e as tarefas saem mais facilmente. O resultado é que ela produz mais e melhor. Segundo um estudo da consultoria Right Management, um profissional engajado é 50% mais produtivo que outro não engajado.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Vagas para Joinville e Região

Estamos trabalhando nas seguintes posições:


- Analista Fiscal

- Conhecimentos: Com conhecimento em substituição tributária, lançamento de Notas fiscais de entrada, lançamentos e conferencia de redução Z.

- Formação: Ciências Contábeis, economia ou administração (formado ou em formação)

- Benefícios: Assistência Médica, Auxílio Alimentação, Vale Transporte



- Analista de Suporte de Redes

- Conhecimentos: Suporte á servidores Windows 2003/2008 e Linux, redes sem fio, configurações de hardware, cabeamento.

- Formação: Ciências da Computação, Sistemas de Informação (formado ou em formação)

- Benefícios: Assistência Médica, Auxílio Alimentação, Vale Transporte

- Chefe de Loja

- Conhecimentos: Administração e gerenciamento de lojas de varejo.

- Formação: Superior (formado ou em formação)

- Benefícios: Assistência Médica, Auxílio Alimentação, Vale Transporte


Interessados enviar currículo para: andrea@adviserbr.com.br ou entrar em contato pelo fone (47) 3434 0034

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

CONARH 2010: Educação voltada à alta performance

CARREIRA, EDUCAÇÃO, GESTÃO, INOVAÇÃO TAGS: CARREIRA, EDUCAÇÃO,GESTÃO, INOVAÇÃO

Com uma agenda denominada “Uma janela para o Novo – Descobrir, alinhar, atrair, realizar e avançar”, o evento se consolida cada vez mais como um centro que não se limita a reproduzir, mas também produz conhecimento e direciona a gestão voltada para a alta performance nas empresas.

A pauta do congresso indicou de forma clara e objetiva que sem educação (e educação executiva de qualidade) o futuro esta comprometido. O desenvolvimento humano é uma tarefa empresarial, mas é também de todos, principalmente do Estado, que deve investir de forma massiva em educação. Ficou claro que o conceito de“Educere” (potenciar capacidades, fazer sobressair o melhor que a pessoa tem) retorna com toda a força: não basta “ensinar”, o importante é criar condições para que as competências humanas sejam reconhecidas e aplicadas de forma cada vez mais intensa. Isso significa que os espaços se abrem para uma educação total humana, com o potencial humano revisitado, dinamizado e aplicado.

A carreira dependerá cada vez mais desse novo olhar sobre o papel da educação, seja do ponto de vista da empresa, seja do ponto de vista da sociedade e de seus agentes, sobretudo o Estado.

O tempo é curto, a competitividade esta instalada e globalizada. Portanto, a educação de qualidade e voltada para a realidade (não dogmatizada) é necessária, urgente e chave para a manutenção da nossa capacidade de performance de alto rendimento individual e empresarial.

Ficou claro que o Estado deve absorver a ideia de competividade por meio do apoio total à educação de base. As empresas e profissionais também requerem apoio em forma de subsídios, esse talvez o único que assim não deveria ser denominado, pois é, na realidade, o melhor e mais estratégico investimento.

O Conarh alerta para o sentido mais amplo de carreira: a carreira da empresa, do profissional e a do Estado, todos dependem de uma excelente estratégia de educação voltada à alta performance.

“Nesse sentido, educação é tudo, pois qualifica as pessoas nas empresas a repensarem suas ações de modo criativo, inovador e diferenciado, ajudando no processo de construção de empresas mais sólidas, ancoradas, principalmente, em seu capital humano”.

Leyla Nascimento, presidente da ABRH-Nacional

Fonte: http://colunas.epocanegocios.globo.com/carreira/2010/08/20/conarh-2010-educacao-voltada-a-alta-performance/

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A coragem de cobrar caro...

"Se você acha que cobrar caro e ficar rico é politicamente incorreto, doe o adicional ou passe a trabalhar menos e volte para casa mais cedo para curtir sua família"
Por: Stephen Kanitz (*)
Meu médico me recebeu todo envergonhado pelo atraso de duas horas na consulta marcada.
"Doutor, eu não estou irritado pela espera porque o senhor é simplesmente o melhor médico do país, e eu não sou bobo. Prefiro esperar a consultar o segundo ou o décimo melhor especialista da área." Isso o tranqüilizou. "Eu só acho triste que o melhor médico deste país esteja cobrando o mesmo preço que os outros, tendo de trabalhar o dobro, sem tempo para estudar e ver a família. Eu, como palestrante que sou, cobro dez vezes o preço desta sua consulta, só que nunca chego atrasado."
Ele concordou e balbuciou a seguinte frase, que me levou a escrever este artigo. "Tenho medo de cobrar mais do que os meus colegas. Eles ficariam com inveja, falariam mal de mim, seria um inferno."

No Brasil, a maioria dos empregados e profissionais no fundo tem medo de pedir um aumento de salário ou de cobrar mais caro.
Cobrar mais significa criar um cliente mais exigente, que irá reclamar toda vez que o serviço não corresponder ao preço.
Cobrar menos é sempre a saída mais fácil, dá muito menos problemas, menos reclamações, como no meu caso.
É preciso ter coragem para cobrar mais e assumir as responsabilidades inerentes. A maioria prefere o comodismo e a mediocridade do "preço tabelado". Só que, se cobrar o mesmo que os colegas menos competentes, você estará roubando clientes deles, e é isso que cria inveja e maledicência. Você estará fazendo "dumping profissional", estará sendo injusto com eles e consigo mesmo.
Eu sei que é difícil cobrar mais caro, mas alguém tem de dar o exemplo, mostrar aos outros profissionais o caminho da excelência, implantar novos padrões, como pontualidade, por exemplo.
Você será o guru da nova geração, e a inveja que terão de seu novo preço fará com que eles passem a copiá-lo. E, à medida que seus colegas se aprimorarem, sua vantagem competitiva desaparecerá e você terá de reduzir o preço novamente ou então melhorar ainda mais seus serviços.
Somos essa sociedade atrasada porque, entre nós, cobrar caro, ganhar mais do que os outros é malvisto pelos nossos intelectuais, políticos, líderes religiosos e professores de sociologia. O paradigma de sucesso deles é cobrar pouco. Melhor ainda seria não cobrar, oferecendo de graça ensino, saúde, segurança, cultura, aposentadorias, remédios, comida, dinheiro, enfim.
De graça, o povo não tem como reclamar dos péssimos serviços, os alunos desses professores não têm como criticar as péssimas aulas. "De cavalo dado não se olham os dentes." Se alguma coisa a história nos ensina é que o "tudo grátis" traz consigo a queda da qualidade dos serviços públicos, a desvalorização do serviço, o desprezo pelo povo nas filas, a exclusão social, a corrupção e a desmoralização de todos os envolvidos.
O programa Bolsa Escola foi criado no governo do PSDB como uma forma inteligente de incentivar as mães a manter os filhos nas péssimas aulas do ensino público. Quando o estímulo deveria ser aulas interessantes a que nenhum aluno curioso iria faltar. Nós administradores já descobrimos há tempos que refeições grátis para funcionários não são valorizadas, e a qualidade despenca. Por isso, cobramos algo simbólico, 10% a 20% de seu valor.
Se o ensino fosse cobrado, em pelo menos 10% do valor, teríamos pais de alunos reclamando do péssimo ensino público e gerando pressão por melhoria e redução de custos. Dizer que nem isso dá para pagar é mentira – 10% não chegariam a 20 reais por mês. Tem muito pai que faria trabalho extra pelo orgulho de saber que foi ele quem custeou a educação dos filhos, e não a caridade estatal. Se temos falta de recursos em educação, por que não cobrar pelo menos 10% do valor? Seria falta de coragem ou simplesmente vergonha?
Precisamos mudar a mentalidade deste país, uma mentalidade que incentiva a mediocridade, e o medo de cobrar pelos serviços, por óbvias razões.
Se você acha que cobrar caro e ficar rico é politicamente incorreto, como muitos professores têm ensinado por aí, doe o adicional pelo meu site www.filantropia.org ou então passe a trabalhar menos, volte para casa mais cedo e curta sua família.
Mas não faça a opção pela pobreza, não tenha medo de cobrar cada vez mais. Caso contrário, continuaremos pobres e medíocres para sempre.
(*)Stephen Kanitz é formado pela Harvard Business School (www.kanitz.com.br )

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Adviser Auditores e Consultores

A Adviser é uma empresa prestadora de serviços integrados nas áreas de auditoria, consultoria e tributos há 15 anos. O conhecimento aplicado a serviço do desenvolvimento das pessoas e das corporações é um dos alicerces da Adviser nestes muitos anos de atividades. Nossos serviços contribuem para a melhoria dos processos para a solução de problemas e na superação de desafios.
Temos uma equipe com ampla qualificação, em constante aprimoramento. Colocamos nosso conhecimento a disposição de nossos clientes através de um consistente programa de educação executiva e de serviços de recrutamento e seleção.
Nosso objetivo é estarmos sempre alinhados com as melhores práticas de mercado, nos posicionando como a melhor alternativa em solução de serviços integrados de auditoria, impostos e gestão.
Nossa equipe e seus desafios uma combinação perfeita para o sucesso